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domingo, 16 de outubro de 2011

Sangue Vermelho em Campo de Neve, Mons Kallentoft



Só vos digo uma coisa: devoradinho-em-cinco-dias :)
Não, tenho que dizer mais coisas. Enfim, adorei. O Sr. Kallentoft revela-se um herdeiro de Kafka, criando assim, uma forma mais intensa de ler e viver o policial. 


Acho fantástico um escritor que cria uma personagem feminina com uma autenticidade brilhante, desde os pensamentos que lhe vêem à mente, os sentimentos, a relação com a filha, que quem é filha (sem irmãos) ou mãe, sabe que se trata de uma especial relação especial. Tal como os pensamentos ou sentimentos que invadem a mente de Rakel Murvall, captar o espírito forte e controlador de uma matriarca não é propriamente fácil, e para o Sr. Kallentoft deve ter requerido a pesquisa de uma vida...


Encontro apensas três problemas: existe um mistério que não foi resolvido, o que é um pouco frustrante para quem lê, consegui resolver quem era o assassino a meio do livro e existem mais especulações sobre o mistério que não foi resolvido do que sobre o assassínio.  


É um policial introspetivo, intenso, para ser lido com toda a calma do mundo num ambiente onde não tenha interrupções (acreditem, não vão gostar de interrupções quando o lerem...) 


A minha avaliação: *****

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