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terça-feira, 20 de setembro de 2011

E o fim de Setembro deu-nos... (os outros romance)



A Rainha das Duas Sicílias
A primeira mulher europeia a governar um reino sob o seu próprio nome.

Em 1348, aos vinte e dois anos, Joana I, rainha de Nápoles, foi apresentada em julgamento ao Papa, acusada do homicídio do primo e marido, o príncipe húngaro André. Defendeu-se em latim e foi absolvida transformando-se então na única mulher monarca do seu tempo a governar em nome próprio. Presidiu durante mais de trinta anos a uma das cortes europeias mais prestigiadas e influentes, até ser ela própria assassinada. Pela primeira vez, Nancy Goldstone conta a história de uma das mais corajosas e influentes mulheres da história, pintando um retrato cativante da realeza medieval em toda a sua esplêndida complexidade. Joana I foi uma rainha medieval obrigada a lidar com intrigas políticas no seio da própria família e do estado em tenra idade. Apesar da sua atenção para com os pormenores históricos, esta biografia lê-se compulsivamente.

Chega à estante em pouco tempo, eheh :P




O Rei do Inverno
Trilogia dos Senhores da Guerra - Volume I
Esta é a história de homens em guerra, das escolhas que são forçados a fazer
 e os dilemas que sofreram. Uma das melhores obras de Cornwell.



Uther, Rei Supremo da Bretanha, morreu, deixando o seu filho Mordred como único 
herdeiro. Artur, o seu tio, um leal e dotado senhor de guerra, governa como regente
 numa nação que mergulhou no caos - ameaças surgem dentro das fronteiras dos 
reinos britânicos, enquanto exércitos saxões preparam-se para invadir o território. 


Na luta para unificar a ilha e deter o inimigo que avança contra os seus portões, 
Artur envolve-se com a bela Guinevere num romance destinado a fracassar. 
Poderá a magia do velho mundo de Merlim ser suficiente para virar a maré 
da guerra a seu favor? 


O primeiro livro da Triologia dos Senhores da Guerra de Bernard Cornwell 
lança uma nova luz sobre a lenda arturiana, combinando mito com rigor 
histórico e as proezas brutais nos campos de batalha.




Goa ou o Guardião da Aurora
De um rigor histórico notável, "Goa ou O Guardião da Aurora" é um policial histórico absorvente

Na colónia portuguesa de Goa, no final do séc. XVI, a Inquisição fazia enormes progressos na sua missão de impedir todos os 'bruxos' - quer fossem nativos hindus, quer imigrantes judeus - de praticarem as suas crenças tradicionais. Os que se recusavam a denunciar outros ou a renunciar à sua fé eram estrangulados por carrascos ou queimados em autos-de-fé.
Ao viver nos limites do território colonial, a família Zarco consegue manter firmes as suas raízes luso-judaicas. Tiago e a irmã, Sofia, gozam uma infância tranquila, aprendendo com o pai a ilustrar manuscritos e mergulhando no caos inebriante das festividades hindus celebradas pela sua amada cozinheira Nupi. Quando as crianças atingem a idade adulta, a família é destroçada quando primeiro o pai e depois o filho são presos pela Inquisição. Mas quem poderia tê-los traído? De um rigor histórico notável, Goa ou O Guardião da Aurora é simultaneamente um policial histórico absorvente e, na sua profunda exploração da natureza do mal, uma poderosa reinterpretação do Othello de Shakespeare. Na linha dos seus romances históricos anteriores - O Último Cabalista de Lisboa e Meia-Noite ou O Princípio do Mundo, Richard Zimler dá-nos um livro imaginativo, estimulante e profundamente sensível.





O filho de mil homens



Esta é a história de Crisóstomo que, chegando aos quarenta anos, lida com a tristeza de não ter tido um filho. Do sonho de encontrar uma criança que o prolongue e de outros inesperados encontros, nasce uma família inventada, mas tão pura e fundamental como qualquer outra.
As histórias do Crisóstomo e do Camilo, da Isaura do Antonino e da Matilde mostram que para se ser feliz é preciso aceitar ser o que se pode, nunca deixando contudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. As suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacificação com a nossa natureza, tem o poder de a transformar.
Tocando em temas tão basilares à vida humana como o amor, a paternidade e a família, O filho de mil homens exibe, como sempre, a apurada sensibilidade e o esplendor criativo de Valter Hugo Mãe.

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